sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Simplesmente uma vida feliz!

Era uma tarde tranquila estava no meu quarto onde olhando pela janela vi um pássaro tão lindo que me deu vontade de voar, então fechei meus olhos e me imaginei exatamente onde ele estava naquele momento me tornaria um pássaro, com todos meus problemas seria ótimo ser um pássaro, livre de qualquer preocupação, então abri as azas e voei senti a brisa leve da tarde tocando meu rosto, não existe coisa melhor que essa sensação, até que apareceu um gavião, me descontrolei fui parar no chão, ficar no chão não era uma boa idéia sou tão pequena sou uma preza fácil para as cobras, mas uma das minhas azas havia se quebrado, como estava doendo, eu não tinha como voar, estava com medo até que uma sombra gigante se aproximou em minha direção tentei fugir, mas não consegui, no começo não estava reconhecendo, mas logo depois vi que se tratava de um garoto, ele me pegou com suas pequenas mãos eu me encolhi toda tímida, mas logo me aquietei, com todo cuidado ele me colocou em uma caixa confortável e cuido da minha aza me deu água pra beber e fruta fresca pra comer, o menino era calmo sereno e sorridente, logo pensei que ele não havia muitas preocupações, mas não era bem assim quando me levou para casa, vi que era tudo tão simples, era hora do almoço sentados em volta da mesa havia três meninos pequenos e uma senhora mal vestida esperando por ele, na mesa tinha cinco pratos de feijão e dois pães velhos e um jarro de água, curiosa me perguntei onde está o resto da comida, olhei procurei, mas nada encontrei, a casa era arrumada não só tinha mais um cômodo como o chão não tinha piso, então parei para observa, derrepente veio um silêncio e todos abaixaram a cabeça e uma vozeia lá no fundo começou a orar:_ “papai do céu, obrigada por mais um dia de vida, e pela comida de hoje...” Comecei a chorar não sábia que pensar, então abri meus olhos e vi que ainda estava em casa de frente pra janela e percebi que o pássaro já não estava mas ali, nunca mais chorei por tão pouco, hoje dou graças pelo que tenho, simplesmente uma vida feliz!.

olhando pela janela[1]